Sequencia didática - Tarsila do Amaral

Sequencia didática - Tarsila do Amaral
SEQUENCIA DIDÁTICA TARSILA DO AMARAL -Releitura - 2010

sábado, 21 de maio de 2011

ANÁLISE DA ESCRITA – UMA REFLEXÃO

De acordo com as pesquisas de Emília ferreiro a escrita da criança é um processo de construção pessoal que a mesma ao ingressar na escola traz consigo hipóteses a respeito da língua escrita e da leitura.
Há um percurso psicogenético dessas hipóteses, as quais passam pelas seguintes fases:
Fase 1: Icônico – (desenhos) grafismos, representam a forma dos objetos. Não- icônico -grafismos com formas arbitrárias e a ordenação linear – primeiras características da escrita pré-silábica.
Fase 2: Pré-silábica - não compreende a relação entre a escrita e os aspectos sonoros da fala. A quantidade de letras (nunca inferior a três) e a variedade entre elas ( que não podem ser repetidas).
Fase 3: Silábica – a escrita representa partes sonoras da fala, só que cada letra vale por uma sílaba.
Fase 4: Silábico-alfabético – (transição do silábico para o alfabético) – o sujeito é capaz de abstrair as regras do seu sistema de escrita, percebe que escrever é representar as partes sonoras das palavras.
Fase 5: Alfabética – a criança já lê e escreve conscientemente compreendendo o que é socialmente estabelecido, que cada grafia representa um fonema da língua. Não escreve um fonema da língua. Não escreve ortograficamente.
É importante ressaltar que em termos evolutivos a criança com deficiência mental passa pelas mesmas etapas de desenvolvimento da construção da escrita, porém mais lentamente e com maior dificuldade.
Por outro lado, a criança deficiente ou não, deve ser estimulada através do meio onde haja informações disponíveis sobre a escrita (jornais, revistas, cartas, listas telefônicas, bilhetes, entre outros), pois facilita o seu trabalho cognitivo na construção da escrita.

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