Sequencia didática - Tarsila do Amaral

Sequencia didática - Tarsila do Amaral
SEQUENCIA DIDÁTICA TARSILA DO AMARAL -Releitura - 2010

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Poema: Motivo - Cecília Meireles

Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
Sou poeta.

Irmão das coisas fugidias,
Não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.

Se desmorono ou se edifico,
Se permaneço ou me desfaço,
__ não sei, não sei. Não sei se fico
Ou passo.

Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
__ mais nada.

Poema: Jogo de bola – Cecília Meireles

A bela bola
rola:
a bela rola do Raul.

Bola amrela,
a da Arabela.

A do Raul,
azul.

Rola a amarela
e pula a azul.

A bola é mole,
é mole e rola.

A bola é bela,
é bela e pula.

É bela, rola e pula,
É mole, amarela e azul.

A do Raul é de Arabela,
e a de Arabela é de Raul.


Poema: O pato - Vinícius de Moraes

Lá vem o Pato

Pata aqui, pata acolá

La vem o Pato

Para ver o que é que há.


O Pato pateta

Pintou o caneco

Surrou a galinha

Bateu no marreco

Pulou do poleiro

No pé do cavalo

Levou um coice

Criou um galo

Comeu um pedaço

De jenipapo

Ficou engasgado

Com dor no papo

Caiu no poço

Quebrou a tigela

Tantas fez o moço

Que foi pra panela.

A formiga e a neve

Era uma vez uma formiga que ia para o trabalho e nevava.
       A formiga ficou com uma pata presa e chamou o Sol:
                __O Sol, tu és tão forte! Ajuda-me a tirar a minha patinha da neve.
       O Sol disse que o muro era mais forte do que ele porque o tapava.
       A formiga chamou o muro que lhe disse:
  __Chama o rato que me rói e é mais forte do que eu.
       O rato disse-lhe para chamar a gata que era mais forte e que o comia.
       A gata disse à formiga para chamar a vassoura que lhe batia.
       A vassoura disse à formiga para chamar o fogo que era mais forte do que ela.
       O fogo disse:
                __Chama a neve que me apaga, é mais forte do que eu.
                __Ó neve, por favor, ajuda-me a desprender a minha patinha.
       A neve desprendeu a patinha da formiga e ela foi para a sua casa aquecer-se.

                                          História do Folclore

Quem foi Esopo?

ESOPO FOI UM FABULISTA GREGO QUE VIVEU NO SÉCULO VI A.C. PELO QUE SE CONTA, FOI ESCRAVO EM SAMOS, ILHA DA GRÉCIA, E TERIA, DEPOIS DE CONSEGUIR SUA LIBERDADE, VIAJADO AO ORIENTE.
VIVEU NA CORTE DE CRESO, MAS, POR TER CONSULTADO O ORÁCULO DE DELFOS EM NOME DO SOBERANO, FOI CONDENADO À MORTE.
 É PERSONAGEM MEIO LENDÁRIO, QUE SE REPRESENTAVA COMO INDIVÍDUO FEIO, CORCUNDA E GAGO.
ESOPO É CONSIDERADO O PAI DA FÁBULA, UM TIPO DE HISTÓRIA CURTA, CUJOS PERSONAGENS SÃO QUASE SEMPRE ANIMAIS, E QUE ENSINA COMO AGIR DE ACORDO COM O BOM SENSO E COMO SE SAIR BEM NAS SITUAÇÕES DIFÍCEIS DA VIDA.

Fábula: O leão e o rato (segunda versão)


Um Leão foi acordado por um Rato que passou correndo sobre seu rosto. Com um salto ágil ele o capturou e estava pronto para matá-lo, quando o Rato suplicou:
        __ Se o senhor poupasse minha vida, tenho certeza que poderia um dia retribuir sua bondade.
        O Leão deu uma gargalhada de desprezo e o soltou.
        Aconteceu que pouco depois disso o Leão foi capturado por caçadores que o amarraram com fortes cordas no chão.
       O Rato, reconhecendo seu rugido, se aproximou, roeu as cordas e libertou-o dizendo:
       __ O senhor achou ridículo a idéia de que eu jamais seria capaz de ajudá-lo. Nunca esperava receber de mim qualquer compensação pelo seu favor; Mas agora sabe que é possível mesmo a um Rato conceber um favor a um poderoso Leão.

                               Fábula de Esopo

Moral da História:Os pequenos amigos podem se revelar grandes aliados.

Fábula: A lebre e a tartaruaga (segunda versão)

         
        A lebre estava se vangloriando de sua rapidez perante os outros animais da floresta.
__ Nunca perco de ninguém. Desafio todos aqui a tomar parte numa corrida comigo.
E desafiou a tartaruga.
A tartaruga disse:
 Aceito o desafio.
Todos os animais da floresta correram para não perder a corrida.
A lebre muito contente disse:
Isto parece brincadeira. Poderei dançar a sua volta, por todo o caminho.
Guarde sua presunção até ver quem ganha – recomendou a tartaruga.
A um sinal dado pelos outros animais, as duas partiram. A lebre saiu a toda velocidade.
Mais adiante, para demonstrar seu desprezo pela rival, deitou-se e tirou uma soneca.
A tartaruga continuou avançando, devagar e sempre.
Quando a lebre acordou, viu a tartaruga que já estava pertinho do ponto final, e não teve tempo de correr para chegar em primeiro lugar.
A lebre perdeu a corrida. Todos os animais da floresta comemoraram com muita alegria.
A tartaruga então disse:
Não adianta o esforço sem persistência.

Moral da história: Devagar se vai longe.

Fábula de Esopo

Leitura deleite: A primavera da lagarta - Ruth Rocha

                                                                                                             

         Já estavam todos se preparando para caçar a lagarta.
         — Abaixo a feiúra! — gritava a aranha, como se ela fosse muito bonita.
         — Morra a comilona! — exclamava o louva-a-deus como se ele não fosse comilão também.
         — Vamos acabar com a preguiçosa! — berrava a cigarra, esquecendo-se de sua fama de boa-vida.
         E lá se foram eles. Cantando e marchando.
         Um, dois, feijão com arroz... três, quatro, feijão no prato...
         Mas... a primavera havia chegado. Por toda parte havia flores na floresta. Até parecia festa...
         Os passarinhos cantavam. E as borboletas, quantas borboletas! De todas as cores, de todos os tamanhos, borboleteavam pela mata.
         E os caçadores procuravam pela lagarta.
         Um, dois... feijão com arroz...
         E perguntavam às borboletas que passavam:
         — Vocês viram a lagarta que morava na amoreira? Aquela preguiçosa, comilona, horrorosa?
         As borboletas riam, riam... Iam passando e não respondiam.
         Até que veio chegando uma linda borboleta.
         — Estão procurando a lagarta da amoreira?
         — Estamos sim! Aquela horrorosa! Comilona!
         E a borboleta bateu as asas e falou:
         — Pois sou eu...
         — Não é possível, não pode ser verdade! Você é linda!
         E a borboleta sorrindo, explicou:
         —Toda lagarta tem seu dia de borboleta. É só esperar pela primavera.







Fábula: A formiga e a pomba (segunda versão)

             Uma formiga sedenta veio a margem do rio para beber água.
           Para alcançá-la, devia descer por uma folha de grama.
           Quando assim fazia, escorregou e caiu dentro da correnteza.
         Uma pomba, pousada numa árvore próxima, viu a formiga em perigo. Rapidamente arrancou uma folha de árvore e deixou-a cair no rio, perto da formiga, que pôde subir e flutuar até a margem.
         Logo que alcançou a terra, a formiga viu um caçador de pássaros, que se escondia atrás de uma árvore, com uma rede nas mãos. Vendo a pomba em perigo, correu até o caçador e mordeu-lhe o calcanhar. A dor fez o caçador largar a rede e a pomba fugiu para um ramo mais alto.
          De lá ela arrolhou para a formiga.
          __ Obrigada, querida amiga.

Moral da história: Uma boa ação se paga com outra.

                                                Fábula de Esopo

Fábula: A lebre e a tartaruga (primeira versão)

          No verão, a floresta fica mais alegre.
          O sol espanta a coruja que fecha os olhos e entra no toco mais cedo.
         A preguiça dorme entre as folhas. Os macacos balançam nos galhos, enquanto o tatu cava buracos para procurar raízes.
         Muito silenciosa, a tartaruga escuta o macaco dizer:
         __ A lebre é o animal mais veloz da mata.
         Lá embaixo, o tatu responde:
         __ Mas a tartaruga é mais resistente. Ela anda muito mais.
         A onça-pintada, que estava sentada à sombra, ouviu a conversa e disse:
         __  Vamos ver quem é o melhor. Aquele que chegar primeiro no lago é o campeão da mata.
         __ Será a lebre ou a tartaruga?
         Todos os bichos ficaram animados. A lebre saiu correndo. A tartaruga andava bem devagar. Arrastava o
casco e parecia que não ia
chegar.
         No meio do caminho, a lebre ficou cansada. Já estava tão longe da tartaruga que se deitou à sombra de uma árvore e dormiu um sono profundo.
         E foi assim que a tartaruga, com seu passo miúdo e lento, passou à frente da lebre. Chegou primeiro ao lago e foi beber água.

Moral: Quem corre cansa e devagar se vai ao longe.

                                                       Fábula de Esopo

                                  

Fábula: O leão e o rato (primeira versão)

     Era uma vez um leão que dormia sossegado, quando foi acordado, quando foi acordado por um rato.
     O rato passou correndo sobre a cara do leão.
     Com um rápido salto, ele capturou o rato. E já estava pronto para matá-lo.
     O rato suplicou “se o senhor poupar a minha vida, um dia retribuirei sua bondade”. O leão achou muito engraçado o pedido e acabou poupando a vida do ratinho.
     Alguns dias depois, o leão foi capturado por caçadores que o amarraram com fortes cordas na árvore.
     Um pouco depois, o rato passou por lá e viu o leão todo amarrado. Imediatamente o rato começou a roer as cordas soltando assim o leão.

Moral da história: Os pequenos amigos podem se revelar grandes aliados.
                                                             Fábula de Esopo

Fábula: O galo e a raposa


O galo cacarejava em cima de uma árvore. Vendo-o ali, a raposa tratou de bolar uma estratégia para que ele descesse e fosse o prato principal de seu almoço.
__ Você já ficou sabendo da grande novidade, galo? – perguntou a raposa.
__ Não. Que novidade é essa?
__ Acaba de ser assinada uma proclamação de paz entre todos os bichos da terra, da água e do ar. De hoje em diante, ninguém persegue mais ninguém. No reino animal haverá apenas paz, harmonia e amor.
__ Isso parece inacreditável! – comentou o galo.
__ Vamos, desça da árvore que eu lhe darei mais detalhes sobre o assunto – disse a raposa.
O galo, que de bobo não tinha nada, desconfiou que tudo não passava de um estratagema da raposa. Então, fingiu estar vendo alguém se aproximando.
__ Quem vem lá? Quem vem lá? – perguntou a raposa curiosa.
__ Uma matilha de cães de caça – respondeu o galo.
__ Bem...nesse caso é melhor eu me apressar – desculpou-se a raposa.
__ O que é isso, raposa? Você está com medo? Se a tal proclamação está mesmo em vigor, não há nada a temer. Os cães de caça não vão atacá-la como costumava fazer.
__ Talvez  eles ainda não saibam da proclamação. Adeusinho!
E lá se foi a raposa, com toda a pressa, em busca de uma outra presa para o seu almoço.

Moral da história: É preciso ter cuidado com amizades repentinas.
                                                       
                                   Fábula de Esopo

Fábula: A formiga e a pomba (primeira versão)


Uma Formiga foi à margem do rio para beber água e, sendo arrastada pela forte correnteza, estava prestes a se afogar.
Uma Pomba que estava numa árvore sobre a água, arrancou uma folha e a deixou cair na correnteza perto dela. A Formiga subiu na folha e flutuou em segurança até a margem.
Pouco tempo depois, um caçador de pássaros veio por baixo da árvore e se preparava para colocar varas com visgo perto da Pomba que repousava nos galhos alheia ao perigo.
A Formiga, percebendo sua intenção, deu-lhe uma ferroada no pé. Ele repentinamente deixou cair sua armadilha e, isso deu chance para que a Pomba voasse para longe a salvo.

Moral da História:  Quem é grato de coração sempre encontrará oportunidades para mostrar sua gratidão.
                                                      
                                                    Fábula de Esopo

Fábula: O CÃO E SEU REFLEXO

         Um cão estava se sentindo muito orgulhoso de si mesmo. Achara um enorme pedaço de carne e a levava na boca, pretendendo devorá-lo em paz em algum lugar.
          Ele chegou a um curso rio e começou a cruzar a estreita ponte que o levava para o outro lado. De repente, parou e olhou para baixo. Na superfície da água, viu seu próprio reflexo brilhando.
         O cão não se deu conta que estava olhando para si mesmo. Julgou estar vendo outro cão com um pedaço de carne na boca.
          Opa! Aquele pedaço de carne é maior que o meu, pensou ele. Vou pegá-lo e correr.  Dito e feito. Largou seu pedaço de carne para pegar o que estava na boca do outro cão. Naturalmente, seu pedaço caiu n`água e foi parar bem no fundo, deixando-o sem nada.

MORAL: Quem tudo quer tudo perde.
                                                                      Fábula de Esopo

Fábula: O Rato da Cidade e o Rato do Campo


    Um ratinho da cidade foi uma vez convidado para ir à casa de um rato do campo.
    Vendo que seu companheiro vivia pobremente de raízes e ervas, o rato da cidade convidou-o a morar com ele.
    __ Tenho muita pena da pobreza em que você vive-disse ele. Venha, morar comigo na cidade e você verá como lá a vida  é mais fácil.
     Lá se foram os dois para a cidade, onde se acomodaram numa casa rica e bonita.
     Foram ligo à despensa e estavam muito bem, comendo comidas fartas e gostosas, quando de repente uma pessoa com dois gatos, que pareceram enormes ao ratinho do campo.
     Os dois ratos correram espavoridos para se esconder.
     __ Eu vou para o meu campo – disse o rato do campo quando o perigo passou.
     __ Prefiro minhas raízes e ervas na calma, às suas comidas gostosas com todo esse susto.

Moral da História: Mais vale magro no mato, que gordo na boca do gato.

                                          Ruth Rocha. Fábulas de Esopo. Editora São Paulo.

Fábula: O leão e o rato



                        Uma vez, quando o leão estava dormindo, um ratinho pôs-se a passear em suas costas. Isso logo acordou o leão, que segurou o bichinho com sua enorme pata e abriu a boca enorme para engoli-lo.
            ___  Perdão, rei dos animais -  gritou o ratinho. - Deixe-me ir, não o incomodarei mais. Quem sabe se um dia não conseguirei pagar-lhe este favor?
            O leão riu-se muito ao pensar na possibilidade de o ratinho ajudá-lo em alguma coisa. Afinal, soltou-o.
            Algum tempo depois, o leão caiu numa armadilha. Os caçadores, que desejavam levá-lo vivo ao rei, amarraram-no numa árvore, enquanto iam providenciar uma carroça para transportá-lo. Nesse momento, apareceu o ratinho.
            Vendo o apuro em que se encontrava o leão, num instante roeu as cordas que o prendiam à árvore.
          ___ Eu não disse que talvez um dia pudesse ajudá-lo? - lembrou o rato.

Moral da história: Uma boa ação paga outra.

Adaptado de Fábulas de Esopo

Fábula: O LOBO E O CÃO - Ruth Rocha. Fábulas de Esopo


         Um lobo e um cão encontraram-se num caminho.
            Disse o lobo:
            __ Companheiro, você está com ótimo aspecto: gordo, o pêlo lustroso...Estou até com inveja...
            __ Ora, faça como eu - respondeu o cão.
            __ Arranje um bom amo. Eu tenho comida na hora certa, sou bem tratado...Minha única obrigação é latir à noite quando aparecem ladrões. Venha comigo e você terá o mesmo tratamento.
            O lobo achou ótima a idéia e se puseram a caminho. Mas de repente o lobo reparou numa coisa.
            __ O que é isso no seu pescoço?Parece um pouco esfolado...-observou ele.
            __ Bem – disse o cão - isso é da coleira. Sabe? Durante o dia meu amo me prende com uma coleira, que é para eu não assustar as pessoas que vêm visitá-lo.
            O lobo despediu-se do amigo ali mesmo:
            __ Vamos esquecer – disse ele. – Prefiro minha liberdade à sua fartura.

Poema: Chatice - José Paulo Paes

JACARÉ,
LARGA DO MEU PÉ,
DEIXE DE SER CHATO!

SE VOCÊ TEM FOME
ENTÃO VÊ SE COME
SÓ O MEU SAPATO.

E LARGA DO MEU PÉ
E VOLTA PRO SEU MATO,
JACARÉ!

Poema: Vaso de flores - Miriam Yallan


UMA FLOR NO VASO
OLHA O DIA INTEIRO
DA SUA JANELA
PARA O CANTEIRO                              

TODAS AS AMIGAS                  
VIVEM NO JARDIM,
SÓ ELA NO VASO,
SOLITÁRIA ASSIM.

Poema: Os super-heróis - Toquinho e Mutinho

(...)
EU SOU O HOMEM-ARANHA
E VOU LHES CONTAR UM PEQUENO SEGREDO:
SE ESQUEÇO DA REDE SUBINDO NUM PRÉDIO,
EU FICO MORENDO DE MEDO.

EU SOU O DETETIVE BATMAN
E ONTEM À TARDE PERDI MINHA AGULHA.
CAIU UM BOTÃO DA MINHA CAPA E EU
NÃO PUDE DE NOITE FAZER A PATRULHA.

EU SOU O LEAL SUPER-HOMEM,
E HOJE CEDINHO, ANTES DE IR PRO BATENTE,
ESTAVA COM SONO E PASSEI SEM QUERER
CRIPTONITA NA ESCOVA DE DENTE.

EU SOU O CONHECIDO HULK
EU VOU REVELAR UM SEGREDO CONTIDO:
NO CARNAVAL NA AVENIDA VOU ME FANTASIAR
DE ABACATE BATIDO.

EU SOU A MULHER-MARAVILHA
E SUPER-MULHER QUE SE PRESA NÃO MENTE:
EU FUI DAR UM BEIJO NO MEU NAMORADO,
E QUEBREI SEUS DENTINHOS DA FRENTE.

sábado, 30 de novembro de 2013

Fábula: O ratinho, o gato e o galo


O ratinho, o gato e o galo
Fábulas de Monteiro Lobato
           
             Certa manhã um ratinho saiu do buraco pela primeira vez. Queria conhecer o mundo e travar relações com tantas coisas bonitas de que falavam seus amigos.
            Admirou a luz do sol, o verde das árvores, a correnteza dos ribeirões, a habitação dos homens. E acabou penetrando no quintal de uma casa da roça.
            ___Sim, senhor. É interessante isto!
            Examinou tudo minuciosamente, farejou a tulha de milho e a estrebaria. Em seguida notou no terreiro um certo animal de belo pelo que dormia sossegado ao Sol. Aproximou-se dele e farejou-o  sem receio nenhum.
            Nisto aparece um galo que bate as asas e canta.
            O ratinho por um triz que não morreu de susto. Arrepiou-se todo e disparou como um raio para a toca. Lá contou à mamãe rata as aventuras do passeio.
            ___Observei muitas coisa interessante _ disse ele_ mas nada me impressionou tanto como dois animais que vi no terreiro. Um, de pelo bem macio e ar de bondoso, seduziu-me logo. Devia ser um desses bons amigos da nossa gente, e lamentei que estivesse a dormir, impedindo-me assim de cumprimentá-lo. O outro... Ai, que ainda me bate o coração! O outro era um bicho feroz, de penas amarelas, bicos pontudos, crista vermelha e aspecto ameaçador. Bateu as asas barulhentamente, abriu o bico e soltou um có-ri-có-có tamanho  que quase caí de costas. Fugi. Fugi com quantas pernas tinha, percebendo que devia ser o famoso gato que tamanha destruição faz no nosso povo.
            A mamãe rata assustou-se e disse:
            ___ Como te enganas, meu filho! O bicho de pelo macio e ar bondoso é que é o terrível gato. O outro, barulhento e espaventado, de olhar feroz e crista vermelha,  é o galo, uma ave que nunca nos fez mal nenhum.
            As aparências enganam meu filho!

Moral da história: Quem vê cara não vê coração.

sábado, 19 de outubro de 2013

Sequência Didática – BRINCANDO COM PORTINARI

Escola Municipal Dom Miguel Fenelon Câmara

1º ano – 2013- Turmas A e B – Professoras Silvania e Marli

Sequência  Didática– BRINCANDO COM PORTINARI

Direitos gerais de aprendizagem :  HISTÓRIA
ü  Identificar as práticas sociais, ... e culturais específicas dos seus grupos de convívio locais, regionais e nacionais, na localidade.
ü  Formular e expressar oral,mente uma reflexão a respeito das permanências e das mudanças ocorridas nos vários aspectos da vida em sociedade, ao longo do tempo e em diferentes lugares.
Identificar e comparar os diferentes tipos de registros documentais para a construção dos fatos históricos: ... obras de arte ..., dentre outros.

Direitos gerais de aprendizagem:  LÍNGUA PORTUGUESA
ü  Ler textos não-verbais, em diferentes suportes.
ü  Relacionar textos verbais e não-verbais, construindo sentidos
ü  Produzir e compreender textos orais e escritos com finalidades voltadas para a relexão e discussão acerca de temas sociais, ...

1º MOMENTO: Apresentação da biografia de Portinari e slides de suas obras. Destacar as obras que retratem as brincadeiras

2º MOMENTO:         LINGUAGEM ORAL
Fazer o relato das brincadeiras que costumam brincar em casa e na rua.

3º MOMENTO: CONSTRUÇÃO DO BRINQUEDO – BOLA

Material
ü  Jornal
ü  Fita adesiva
ü  Durex colorido

Modo de fazer:
ü  Amassar varias folhas de jornal formando uma bola consistente.
ü  Colar  a bola de jornal com fita adesiva até torná-la bem firme.
ü  Decorar a bola com fita adesiva.

4º MOMENTO: Brincar no pátio com a bola produzida de diversas maneiras:
ü  Chutar
ü  Arremessar
ü  Jogar para o alto, entre outras.

5º MOMENTO:
ü  Fazer desenhos do brinquedo ou brincadeira que mais gosta.
ü  Pintar com tinta guache com auxílio da ponta de um lápis, pincel ou ponta dos dedos.
ü  Socializar os trabalhos em painel no corredor da escola.

6º MOMENTO: Estudo do poema Jogo de bola de Cecília Meireles.
ü  Interpretação oral
ü  Identificação de palavras (pintar as palavras ditadas)
ü  Ilustração do poema e escrita da cena.

7º MOMENTO: Produção escrita.
Trabalho em dupla. Produção de uma lista com nomes de jogos e brincadeiras que podemos realizar usando a bola.

domingo, 13 de outubro de 2013

JOGRAL - TEMA: DROGAS

JOGRAL -  DROGAS: UMA QUESTÃO PREOCUPANTE



Narrador 1: No conjunto das drogas as mais utilizadas pelos jovens são as drogas lícitas: tabagismo, álcool e tranquilizantes.

Narrador 2: Somente em quarto lugar é que vem as drogas consideradas ilícitas, como a maconha, cocaína, crack, e outras...

Narrador 1: A pesquisa mais recente sobre drogas verificou que 11,2 % da população brasileira é dependente de bebidas alcoólicas, 9% de tabaco e 1% de maconha.

Narrador 2: Ou seja, 1 % nessa pesquisa correspondente, aproximadamente, a 1 milhão e 700 mil habitantes brasileiros que são usuários de maconha.

Narrador 1: Geralmente, pelo resultado da referida pesquisa, os meninos e meninas começam a usar drogas com a mesma idade (em média, aos 12 anos).

Narrador 2: A dependência provoca reações comportamentais diferentes entre os adolescentes.

Narrador 1: As mudanças de comportamento são mais evidentes nos meninos. Envolvimento com a polícia, atraso e abandono escolar são mais comuns entre os garotos.

Narrador 2: Já os sintomas depressivos são mais frequentes nas meninas.

Narrador 1: Podemos perceber ai que a chance de um jovem entrar em contato com as drogas é muito grande.

Narrador 2: Um dos maiores motivos pelos quais os adolescentes passam a usar essa substancia química é questão da curiosidade.

Narrador 1: São muitas as outras razões que levam um adolescente a experimentar drogas: problemas na família, falta de emprego, influência de terceiros...

Narrador 2: Existe uma fantasia que é a escalada da droga: de que se começar com um baseado, vai para o segundo, terceiro, e depois vai para a cocaína e para outras drogas mais fortes.

Narrador 1: Voltar nossa atenção para a escola poderia ser um bom enfrentamento dessa situação.

Narrador 2: Por isso que a Escola Dom Miguel elaborou um projeto retratando os problemas das drogas em nossa sociedade.

Narrador 1: Por meio de trabalho propostos em sala de aula com o tema Drogas, foi possível criar a seguinte peça teatral.