Sequencia didática - Tarsila do Amaral

Sequencia didática - Tarsila do Amaral
SEQUENCIA DIDÁTICA TARSILA DO AMARAL -Releitura - 2010

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

FÁBULA: A CORUJA E A ÁGUIA (Monteiro Lobato)

Coruja e águia, depois de muita briga, resolveram fazer as pazes.
__ Basta de guerra - disse a coruja. O mundo é tão grande, e tolice maior que o mundo é andarmos a comer os filhotes uma da outra.
__ Perfeitamente - respondeu a águia. - Também eu não quero outra coisa.
__ Nesse caso combinemos isto: de agora em diante não comerás nunca os meus filhotes.
__Muito bem. Mas como posso distinguir os teus filhotes?
__ Coisa fácil. Sempre que encontrares uns borrachos lindos, bem feitinhos de corpo, alegres, cheios de uma graça especial que não existe em filhote de nenhuma outra ave, já sabes, são os meus.
__ Está feito! - concluiu a águia.
Dias depois, andando à caça, a águia encontrou um ninho com três monstrengos dentro, que piavam de bico muito aberto.
__ Horríveis bichos! - disse ela. Vê-se logo que não são os filhos da coruja.
E comeu-os.
Mas eram os filhos da coruja. Ao regressar à toca a triste mãe chorou amargamente o desastre e foi justar contas com a rainha das aves.
__ Quê? - disse esta, admirada. Eram teus filhos aqueles monstrenguinhos? Pois, olha, não se pareciam nada com o retrato que deles me fizeste...

Para retrato de filho ninguém acredite em pintor pai. Lá diz o ditado: quem o feio ama, bonito lhe parece.

Atividades para pontuação e paragrafação - Gênero textual - PIADA

Atividades para pontuação e paragrafação

Gênero textual - PIADA

Os meninos tinham um campinho de futebol ao lado da estação de trem tanto treinaram e tanto jogaram que até acabaram organizando um time direitinho com camisetas chuteiras traves e juiz mas logo no primeiro dia de jogo o diretor da ferrovia chegou para eles e disse jogar pode mas sem juiz senhor diretor aí não dá mas porque sem juiz é que toda vez que ele apita uma falta parte um trem.

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Pai eu estava andando pelo mato e vi uma cobra mas nem me assustei, pois sabia que ela era filhote E como você sabia disso meu filho É que ela estava brincando com um chocalho 
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Duas vacas estavam conversando A primeira vaca disse Muuuuu E a segunda Nossa  você tirou as palavras da minha boca
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Dois loucos conversavam sobre correspondências quando um deles disse Mandei uma carta para mim mesmo Puxa que legal O que ela dizia Como vou saber se ainda não recebi


 www.criancas.uol.com.br/piadas/piadas_bichos.jhtm

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A professora fala Essa não Luizinho O que foi agora professora Como é que você consegue fazer tanta besteira em um dia só É que eu acordo cedo  professora
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O cara encontrou o amigo e contou sabia que o Joca morreu Morreu nada é boato Tem certeza Tenho Claro Chii então fizemos uma brincadeira de mal gosto com o coitado o que foi Acabamos de enterrar ele

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Música: A Lista - Oswaldo Montenegro


Música: A Lista

                                          Oswaldo Montenegro


Faça uma lista de grandes amigos
Quem você mais via há dez anos atrás
Quantos você ainda vê todo dia
Quantos você já não encontra mais
Faça uma lista dos sonhos que tinha
Quantos você desistiu de sonhar!

Quantos amores jurados pra sempre
Quantos você conseguiu preservar
Onde você ainda se reconhece
Na foto passada ou no espelho de agora
Hoje é do jeito que achou que seria?

Quantos amigos você jogou fora
Quantos mistérios que você sondava
Quantos você conseguiu entender
Quantos segredos que você guardava
Hoje são bobos ninguém quer saber
Quantas mentiras você condenava
Quantas você teve que cometer

Quantos defeitos sanados com o tempo
Eram o melhor que havia em você
Quantas canções que você não cantava
Hoje assovia pra sobreviver
Quantas pessoas que você amava
Hoje acredita que amam você
Faça uma lista de grandes amigos

Quem você mais via há dez anos atrás
Quantos você ainda vê todo dia
Quantos você já não encontra mais
Quantos segredos que você guardava
Hoje são bobos ninguém quer saber
Quantas pessoas que você amava
Hoje acredita que amam você

Link: http://www.vagalume.com.br/oswaldo-montenegro/a-lista.html#ixzz3Miew348c


Texto: Os amigos se respeitam

Texto: Os amigos se respeitam

        Bárbara tinha nove anos. Gostava muito de brincar com suas amigas na rua ou na casa delas.
        Mas não levava ninguém para sua própria casa. Dizia que era para não estragarem seus brinquedos. Ela também não gostava que as outras meninas rejeitassem as brincadeiras que ela sugeria, e todas tinham que brincar na hora que a Bárbara queria.
        Quando ela recebia a visita dos primos, não tinha mais tempo para as amigas. Aos poucos, as meninas começaram a dar desculpas para não brincar com ela.
        Com o tempo, ela ficou completamente sozinha e triste. Mas isso serviu para que ela aprendesse que os amigos são importantes.
        Bárbara decidiu mudar. Não foi fácil, mas ela se esforçou. Suas amigas perceberam a mudança e agora, todas se reúnem novamente com ela para brincar.
        E você, respeita seus amigos?


                                                                      Gabriel Cruz Viana, 10 anos.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Leitura deleite: Sua Alteza, a Divinha

Leitura deleite: Sua Alteza, a Divinha
                                                       Ângela Lago

Era uma vez uma princesa conhecida como Sua Alteza, a Divinha.
Na época de se casar a Divinha resolveu o seguinte:
___ Só cão com quem fizer três adivinhações que eu não adivinhe e que adivinhe três que eu fizer.
Não era fácil e quem não conseguisse, forca!
Mesmo assim apareceram quatro pretendentes. Lá se vão: rei, soldado, capitão, ladrão.
Um dia, um homem que andava sempre com um livro de orações e por isto era conhecido como Louva-a-deus. Este resolveu tentar a sorte. Antes de mais nada, foi até a vizinha. Avisou que iria ao palácio logo que o sol raiasse e pediu para ela tomar conta da sua vaca. A vizinha ficou super contente. Tinha certeza que ele iria direto para a forca e que, portanto, da qui para frente a vaquinha era dela.
Mas, lá pelas tantas, a vizinha começou a cismar que o Louva-a-deus poderia desistir no meio do caminho, voltar para a casa e tomar a vaquinha de volta. Por via das dúvidas, preparou uma bonita rosca envenenada. E, assim que começou a amanhecer, levou para o Louva comer na viagem.
O Louva-a-deus desconfiou, e depois da primeira mointanha, jogou a rosca para um cachorro.
Foi o cachorro comer e cair morto. Vieram sete urubus comer o cachorro morto. E também sete urubus morreram.
___ Eta vizinha! – disse o Louva-a-deus e continuou o caminho.
Depois da segunda montanha, começou a chover. Para não molhar muito, Louva-a-deus se abrigou debaixo de uma árvore e, como queria chegar limpinho, cobriu ochão com sua manta.
Bateu um vento e caiu, em cima de sua manta, um ninho com sete ovos de passarinho. Louva-a-deus estava faminto. Mas detestava ovo cru e não achou com que fazer fogo.
Os gravetos estavam todos molhados. Foi aí que se lembrou do livro de orações. Como não tinha outro jeito, acendeu com o livro, uma fogueira.
Cozinhou os ovos, comeu, descansou um pouco e continuou o caminho.
Lá pela terceira montanha, sentiu sede. Não havia rio por perto. Viu um coqueiro, subiu no coqueiro, apanhou um coco e tomou a água de coco.
Foi então que começou a se preocupar. Tentou lenbrar as adivinhas que conhecia, mas nenhuma parecia difícil para a princesa. E ... ele já estava entrando no palácio quando resolveu três “o que é, o que é” a respeito do que havia acontecido na viagem:

__ Depois de morto, um coitado
Matou sete bem matado.
Outros sete caíram na manta.
Cozinhei em palavra santa.
Entre o céu e a terra encontrei,
Já na vasilha, a água que tomei.

Sua Alteza, a Divinha, pediu um tempo. Fez o que pode. Pensou e repensou mas não adivinhou nem o terceiro “o que é”.
___ Agora é sua vez – disse a princesa. – E se não acertar, forca.
Foi lá dentro, apnhou um inseto, por sinal um baita lova-a-deus.
E com ele dentro das duas mãos bem fechadas, perguntou:
___ O que é, o que é que tenho na mão?
O moço sentiu um aperto no coração. E falando de si, suspirou:
___ O louva-a-deus está apertado!
A princesa levou um susto danado e perguntou como é que ele tinha conseguido acertar. O Louva-a-deus, sendo sincero, respondeu que não tinha sido difícil.
___ Ainda por cima quer me fazer de besta! – disse a Divinha.
Foi lá dentro, pegou um quadro, pintou tudo de preto e cobriu com uma toalha de veludo. Voltou brava:
___ Adivinha!
O Louva ficou aflito. A situação era terr´vel.. se não acertasse, forca. E ele achava que não tinha a menor chance de acertar:
___ Agora o quadro está preto ... – o Louva deixou de escapulir na aflição.
A divinha quase caiu para trás. E ainda por cima ele disse que tinha sido fácil.
Então a princesa conseguiu um pouco de estrume de boi, embrulhou bem e colocou dentro de uma rica caixa de jóias. Mandou os vassalos tocarem as trombetas e entrou com a caixa numa bandeja de prata, forrada de seda.
A esta altura, a corte estava torcendo para o Louva-a-deus adivinhar. Ele, nervoso, bateu a mão na testa e desabafou:
___ Ninguém sabe que eu sou um adivinhador de merda!
E acertou! Foi assim que o Louva se casou com a princesa.
Para o sossego da corte, ela deixou de ser arrogante e nunca mais quis saber de adivinhações.vivem até hoje muito felizes: a Divinha, o moço bonito do seu coração e a vaquinha. Mas claro! O Louva foi buscar sua vaquinha. E a vizinha caiu dura e roxa de raiva e inveja.


Retirado do livro Construindo a escrita, vol. 2, de Carmen Silva Carvalho. São Paulo: Ática. ( O texto foi adaptado para fins didáticos)