Sequencia didática - Tarsila do Amaral

Sequencia didática - Tarsila do Amaral
SEQUENCIA DIDÁTICA TARSILA DO AMARAL -Releitura - 2010

sábado, 27 de junho de 2015

Avaliação Pedagógica - exemplo 4

ESCOLA MUNICIPAL DOM MIGUEL FENELON CÂMARA
Profª Marli Santana
Data: 16/05/12

AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA

Aluno: C.E.S.S.
Data de nascimento:
4º ano B 

O aluno C.E.S.S. tem um bom relacionamento com os colegas de classe e a comunidade escolar em geral, seja nas atividades na sala de aula, no recreio, na entrada ou saída da escola. Neste ano letivo não tem mostrado agressividade em suas atitudes, porém às vezes participa de brincadeiras no recreio (jogo de bola, esconde-esconde, entre outros) os quais devido a sua movimentação intensa ocasionalmente ocorram algum “conflito”.
Quanto à regularidade às aulas não tem sido tão assídua em alguns momentos deste ano letivo. Segundo relato dos colegas de classe ele é visto no horário de ir à escola com o fardamento escolar, no entanto, não desce do transporte coletivo ou então é visto na mesma situação a pé na redondeza da escola. Quando questionado pela professora destes fatos ele argumenta que o motorista não quis parar no ponto próximo da escola ou não tinha caderno, pois tinha esquecido na casa de um parente. Devido a este último motivo à professora argumentou que seria providenciado um material provisório, mas que não faltasse a aula. Convém ressaltar que estes acontecimentos foram comunicados a mãe da criança.
Com respeito à aprendizagem o aluno está em evolução dos conceitos da escrita e da leitura, ou seja, lê e escreve com certa dificuldade. No entanto, ele não recusa em participar nas atividades em grupo, como por exemplo, no jogral de um texto, mesmo que leia lentamente. Devido a estas dificuldades  o aluno foi selecionado para um apoio pedagógico duas vezes por semana no horário contrário ao ensino regular. Por outro lado, percebe-se que procura executar as suas atividades sem copiar de um colega e ao realizar as produções escritas pensa em quais palavras ou letras irá utilizar.
Outro fator que contribui para o aluno ser lento em concluir suas tarefas de classe é por muitas vezes estar envolvido em seus pensamentos, desligado do que ocorre ao seu redor. Também se distrai com facilidade, gosta de conversar e até ir a outro colega distante de sua mesa. Mas quando advertido pela professora sobre estes aspectos ele acata imediatamente.

Nas discussões na aula às vezes ele participa contando algum fato relacionado à aula e em outros momentos só participa quando solicitado. No que se refere ao seu material escolar ele não tem uma preocupação em organizá-lo, bem como a sua caligrafia não está bem estruturada e tem muita dificuldade em respeitar as linhas e  obedecer a sequencia das atividades de cada dia. Geralmente não realiza a lição de casa.

Avaliação Pedagógica - exemplo 3

ESCOLA MUNICIPAL DOM MIGUEL FENELON CÂMARA
Profª Marli Santana                               Data: 03/09/10

AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA

Aluna: N.S.S.S.
Data de nascimento:
 4º ano B  

 A aluna N.S.S.S. tem um bom rendimento escolar em todas as disciplinas. Tem senso de liderança nos trabalhos em grupo, é criativa, tem uma boa visão de mundo nas discussões em sala de aula, é solidária em compartilhar os seus materiais, é caprichosa em suas atividades e material escolar, sensível em perceber as dificuldades dos colegas, por exemplo, se alguém está chorando ou se machucou, entre outros.
No entanto, ela sempre busca a atenção individualizada em todos os momentos, principalmente quando um assunto escolar é novo. Algumas vezes chega a gritar quando a professora está atendendo outro aluno. No caso, ela quer ser a primeira a ser atendida. Está sempre interrompendo a fala dos colegas nas discussões na aula.Tem que estar sempre lembrando as regras de convivência, de esperar a sua vez de atendimento. Muitas vezes ela se aborrece e às vezes chega a chorar. As atividades com um pouco mais de desafios, se acha incapaz, por dizer que não sabe. Na maioria das vezes não quer enfrentar o desafio sozinha e alguns momentos só necessita ler em voz alta para a professora, e já encontra a compreensão da proposta da atividade. Quando é dito que ela é capaz, fica aborrecida, mas termina executando e de forma correta.
Costuma se distrair com muita facilidade. Gosta muito de conversar durante a aula, principalmente durante as explicações, dificultando assim a compreensão dos assuntos. È com muita freqüência ela pergunta o já foi dito há poucos minutos. Ao se desentender com os colegas costuma falar palavrões ou fazer gestos indevidos com finalidade de ofender. Tem uma boa persuasão ao se defender e faz questionamentos para ser convincente.
Por outro lado, a avó materna é muito presente nas reuniões escolares ou quando é chamada à escola. A mãe só compareceu a uma reunião, no caso, no ano letivo passado. Convém ressaltar que a professora atual é a mesma do ano anterior.


Avaliação Pedagógica - exemplo 2

ESCOLA MUNICIPAL DOM MIGUEL FENELON CÂMARA
Profª Marli Santana

AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA

Aluno: A.O.S.
Data de nascimento: 
 4º ano B  
                    É um aluno que apresenta um razoável desempenho em suas atividades desde que o proporcionem condições favoráveis de aprendizagem. Por exemplo, o professor deve estar atento em dar uma atenção individualizada, principalmente quando se refere a um conteúdo novo em sala de aula. Enquanto a turma compreende o novo, ele fica envolvido em outras atividades ou perdido em seus pensamentos. Ele precisa sempre do apoio de outro, na maioria das vezes da professora ou de um colega próximo.
A desatenção é constante, ouve, porém não escuta, é confuso em suas respostas quando a professora está dando um suporte pedagógico. Tem dificuldade em permanece sentado, no caso, muitas vezes fica em pé ao lado de sua cadeira mexendo os pés, mãos ou o corpo em geral. É impulsivo na escola: fala alto, tem inquietação quando espera a sua vez, e por estes elementos e por apontar as “falhas” dos colegas tem dificuldade de relacionar-se e inclusive em trabalhar em grupo.
               Convém ressaltar, que houve uma pequena melhora nestes aspectos porque a professora (a mesma do ano letivo anterior) tem procurado trabalhar numa perspectiva que o aluno perceba que suas ações afetam o coletivo, uma vez que vivemos em sociedade. Este ano percebe-se que o aluno está procurando organizar seu material escolar e bem como, a desenvolver sua aprendizagem ao tentar participar em todo trabalho escolar. No entanto, nota-se que a desatenção é involuntária, e consequentemente não consegue desenvolver suas atividades pedagógicas plenamente, precisa sempre de um apóio individualizado quando é algo novo ou demora mais que o necessário para concluir uma atividade que já é do conhecimento do aluno.           

Avaliação Pedagógica - exemplo 1

ESCOLA MUNICIPAL DOM MIGUEL FENELON CÂMARA
Profª  Marli Santana

AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA
Aluna: F.S.C.
Data de nascimento: 
4º ano B  

Embora a aluna esteja no 4º ano não adquiriu ainda os conceitos básicos do letramento tanto no campo da Linguagem quanto de Matemática, e as outras áreas do saber, ou seja, está em fase de aprendizagem, na assimilação e fixação dos conteúdos. Isto foi percebido a partir da avaliação diagnóstica do início do ano letivo nestas áreas do conhecimento. Convém ressaltar que iniciamos o ano letivo em meados de março e tivemos uma greve de cerca de 40 dias e retomamos as atividades dia 11 do corrente mês.
A partir deste diagnóstico pedagógico levando em conta a leitura, a escrita e conceitos matemáticos percebeu-se que a aluna não reconhece todas as letras do alfabeto; tem prontidão em realizar produções de textos, no entanto, não faz correspondência entre fonemas e grafemas; no começo das aulas ainda escrevia com seu nome com letra bastão, mas com auxílio de ficha o faz com letra cursiva; está ainda em processo a compreensão da numeração do sistema decimal e consequentemente a sua utilização nas operações matemáticas; e quanto as demais áreas do conhecimento percebe-se uma considerável dificuldade de assimilá-los.
Percebe-se pela assiduidade as aulas e pela prontidão em realizar as atividades da sala que a aluna tem vontade em aprender e em participar em todas as atividades, quer seja individual, dupla ou em grupo, (mesmo que não atenda as expectativas propostas para um 4º ano). Além disso, sempre traz seu material escolar programado para o dia, como por exemplo, os livros didáticos segundo o horário das aulas dados no início do ano.
É tímida, porém, relaciona-se bem com os colegas e comunidade escolar em geral. Tem um pequeno círculo de amizade, tanto na sala de aula quanto no recreio. Demonstra atenção às aulas, embora perceba-se em alguns momentos um olhar distante ou perdido ao que é desenvolvido na sala. Durante a aula não conversa com os colegas e bem como, não participa nas discussões dos conteúdos abordados. Tem apresentado um bom comportamento em todo o período que está na escola (entrada, aula, recreio e saída).
Percebe-se que tem dificuldades na visão, mas não usa lentes para auxiliá-la. Convém ressaltar que esta aluna faz parte da Sala de Recursos nesta unidade de ensino.

Maceió 15 de junho de 2015.



sexta-feira, 22 de maio de 2015

LEITURA REFLEXIVA: A LIÇÃO DO BAMBU CHINÊS

         A lição do bambu chinês
                                                                     Autor desconhecido 

Depois de plantada a semente deste incrível arbusto, não se vê nada, Durante 5 anos, todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu, Mas, uma maciça e fibrosa estrutura de raiz, que se estende vertical e horizontalmente pela terra está sendo construída.
Um escritor americano escreveu:

"Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês": você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento,e, às vezes não vê nada por semanas, meses, ou anos.

Mas, se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu 5º ano chegará, e, com ele, virão um crescimento e mudanças que você jamais esperava...

O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente desistir de nossos projetos,de nossos sonhos... especialmente no nosso trabalho, (que é sempre um grande projeto em nossas vidas)

É que devemos lembrar do bambu chinês, para não desistirmos facilmente diante das dificuldades que surgirão.


É preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita flexibilidade para se curvar ao chão.



quinta-feira, 21 de maio de 2015

FÁBULA: Os viajantes e o urso

OS VIAJANTES E O URSO

Dois homens viajavam juntos quando, de repente, surgiu um urso de dentro da floresta e parou diante deles, urrando. Um dos homens tratou de subir na árvore mais próxima e agarrar-se aos ramos. O outro, vendo que não tinha tempo para esconder-se, deitou-se no chão, esticado, fingindo de morto, porque ouvira dizer que os ursos não tocam em homens mortos.
O urso aproximou-se, cheirou o homem deitado, e voltou de novo para a floresta.
Quando a fera desapareceu, o homem da árvore desceu apressadamente e disse ao companheiro:
Vi o urso a dizer alguma coisa no teu ouvido. Que foi que ele disse?
Disse que eu nunca viajasse com um medroso.

MORAL: Na hora do perigo é que se conhecem os amigos.

                                                                                  (Versão de Guilherme Figueiredo)

PROVERBIOS POPULARES PARA SEGMENTAÇÃO

CADAMACACONOSEUGALHO.

CADAPANELACOMSUATAMPA.

NADACOMOUMDIAAPÓSOUTRO.

SEMPRETEMUMSAPATOVELHOPARAUMPÉDOENTE.

CADAUMSABEONDEOSAPATOAPERTA.

NÃOSECONHECEUMLIVROPELACAPA.

NÃOJOGUEPEDRANOTELHADODOVIZINHOSEOSEUÉDEVIDRO.

QUANDOAESMOLAÉGRANDEOSANTODESCONFIA.

PARABAIXOTODOSANTOAJUDA.

CAVALODADONÃOSEOLHAOSDENTES.

OSOLNASCEPARATODOS.

QUEMTEMCOMQUEMEPAGARNADAMEDEVE.

CADADIATEMOSEUPRÓPRIOMAL.

DEUSAJUDAAQUEMCEDOMADRUGA.

FARINHADOMESMOSACO.

AÁGUASÓCORREPARAOMAR.

QUEMNÃOTECONHECEQUETECOMPRE.

FILHODEGATOGATINHOÉ.

DIGACOMQUEMANDASQUEEUTEDIREIQUEMÉS.

DORDEBARRIGANÃODÁUMASÓVEZ.

CASADEFERREIROESPETODEPAU.


Parlenda para segmentação

CORRECUTIANACASADATIA
CORRECIPÓNACASADAAVÓ
LENCINHO BRANCOCAIUNOCHÃO
MOÇABONITADOMEUCORAÇÃO

CORRECUTIANACASADATIA
CORRECIPÓNACASADAAVÓ
LENCINHO BRANCOCAIUNOCHÃO
MOÇABONITADOMEUCORAÇÃO

CORRECUTIANACASADATIA
CORRECIPÓNACASADAAVÓ
LENCINHO BRANCOCAIUNOCHÃO
MOÇABONITADOMEUCORAÇÃO

CORRECUTIANACASADATIA
CORRECIPÓNACASADAAVÓ
LENCINHO BRANCOCAIUNOCHÃO
MOÇABONITADOMEUCORAÇÃO

CORRECUTIANACASADATIA
CORRECIPÓNACASADAAVÓ
LENCINHO BRANCOCAIUNOCHÃO
MOÇABONITADOMEUCORAÇÃO

CORRECUTIANACASADATIA
CORRECIPÓNACASADAAVÓ
LENCINHO BRANCOCAIUNOCHÃO
MOÇABONITADOMEUCORAÇÃO

CORRECUTIANACASADATIA
CORRECIPÓNACASADAAVÓ
LENCINHO BRANCOCAIUNOCHÃO
MOÇABONITADOMEUCORAÇÃO



sábado, 21 de março de 2015

Poema: O nome da gente - Pedro Bandeira

O NOME DA GENTE

PEDRO BANDEIRA


POR QUE É QUE EU ME CHAMO ISSO
E NÃO ME CHAMO AQUILO?
POR QUE É QUE O JACARÉ
NÃO SE CHAMA CROCODILO?

EU NÃO GOSTO
DO MEU NOME,
NÃO FUI EU
QUEM ESCOLHEU.
EU NÃO SEI
PORQUE SE METEM
COM O NOME
QUE É SÓ MEU!

O NENÊ
QUE VAI NASCER
VAI CHAMAR
COMO O PADRINHO,
VAI CHAMAR
COMO O VOVÔ,
MAS NINGUÉM
VAI PERGUNTAR
O QUE PENSA
O COITADINHO.

__ FOI MEU PAI QUE DECIDIU
QUE O MEU NOME FOSSE AQUELE
ISSO SÓ SERIA JUSTO
SE EU ESCOLHESSE
O NOME DELE.

QUANDO EU TIVER UM FILHO,
NÃO VOU PÔR NOME NENHUM.
QUANDO ELE FOR BEM GRANDE,

                                  ELE QUE PROCURE UM!

Leitura deleite: VIDA DE PAPEL


 VIDA DE PAPEL

                                                                                              Rosana Skronski

Estava sossegado no meu canto, quando o homem me abriu e me encheu de pipocas. Sem a menor cerimônia, uma mulher me pegou e foi me levando.
Ela comia as pipocas com olhos, boca e dentes de muita fome.
Quando acabou, meteu a boca dentro de mim, soprou um grande sopro e eu comecei a estufar,  estufar, estufar, estufar e... Bum!!!!!!!!!!!!! Tudo chacoalhou!!!!!!!!Um terremoto?
Não  era, não! A rua continuava no mesmo lugar, com as pessoas apressadas, as buzinas tocando... Tudo nervoso, mas normal.
A mulher deu uma gargalhada e sem mais nem menos me deixou cair ali, no meio da rua!
Mal tinha me levantado, quando veio um carro a toda velocidade pra cima de mim! Só me livrei daquele amasso  achatante,  porque uma ventania me empurrou pra calçada.
Vi um guri esquisito vindo pro meu lado.
Ele começou a me chutar, sem a menor consideração. Logo eu, que não tinha feito nada! Fui rolando rua abaixo até que ele resolveu seguir em frente, sozinho. Foi embora sem nem dizer um “muito obrigado” ou “desculpe o mal jeito”.
Fui, assim, me desviando dos pés que ameaçavam me pisar, sem rumo nem destino, quando uma coisa peluda se aproximou. Foi me arrastando para uma pá e da pá eu caí em uma lata. Lá dentro estava cheio de coisas.
A casca de laranja, cheirosa como sempre, foi logo me entrelaçando em um abraço. Um papel amassado e sujo disse pra eu não me envergonhar por ter ficado meio amarrotado.
Estava entre amigos e senti que ali era o meu lugar.
Um botãozinho quebrado contou que tinha caído da blusa de uma dona em um elevador. Quase se perdeu em um tapete felpudo.
Foi um aspirador que o salvou. Mas, todo agitado, o botão disse que a melhor aventura vem agora: uma longa viagem nos esperava!
Ele estava certo. À noitinha, um caminhão bem “maneiro” me levou com minha turma. Demos adeus à amiga casca, ao bagaço de milho e à paçoquinha embolorada. Encontramos garrafas, outros papéis, latinhas charmosas e vidros bons de papo.
Fomos parar em um lugar grande, com esteiras e máquinas.
Fiquei tão amigo de uns papéis, que, inseparáveis, fomos unidos pela máquina. E a melhor das surpresas: tudo aquilo estava ali só pra nos embelezar e nos deixar úteis de novo.
Virei folha de caderno, junto com os meus amigos! Nunca tinha imaginado que era tão importante pra ter um tratamento tão especial como esse!
Das prateleiras de uma loja fomos parar nas mãos de um garoto. Éramos brancos, mas ele desenhou uma árvore cheia de flores e frutos coloridos em cima da gente. Nos arrancou do caderno e nos pregou numa parede. Estamos em uma sala onde sempre há crianças.
Até hoje elas se aproximam e ficam nos admirando. Vocês podem acreditar nisso?!
De saquinho de pipoca  à vida de artista!

Como sou feliz !

sábado, 14 de março de 2015

HOMENAGEM À PROFESSORA MARINALVA

HOMENAGEM À PROFESSORA MARINALVA

                                                        Autoria: Professora Silvania Galdino
Hoje é dia de festa
É dia de emoção
Adivinhem de quem falo
De quem faz educação!

Mulher simples e humilde
Que veio do interior
Foi pela educação
Que ela se apaixonou.

Cada um tem sua missão
A sua de educar
Na história alagoana
A sociedade transformar.

Com muita seriedade,
Amor e dedicação
Procura vivenciar
A verdadeira educação.

É de se admirar
Sua força de vontade
Ninguém consegue controlar
Tamanha agilidade.

Sua generosidade
É de chamar a atenção
Pois quando faz uso dela
Sempre escuta o coração.

Presença sempre ativa
Espalhando gratidão
Na história de nossas vidas
Você teve grande participação.

Ensinar é seu forte,
Ela ama de paixão
Quando se fala das turmas
Perde até a concentração.

Amor pela educação
Ela sempre preservou
Com empenho e segurança
 Nunca desanimou.

Compromisso é seu lema
Não fez por obrigação
Trabalha com entusiasmo
Tudo pela educação!

Que Deus lhe cubra de bênçãos,
Paz, saúde e alegrias
Só temos que te agradecer
Pela sua companhia.

Pessoas como você,
No coração vamos guardar
Pois com certeza queremos
Com você sempre contar.

Mas já era de se pensar
No momento tão esperado
Quem não quer que chegue o momento
De fica aposentado.


Amigos da Escola Municipal Dom Miguel Fenelon Câmara



Homenagem à professora Marinalva Cordeiro por uma jornada de 50 anos no Magistério (30 na rede estadual de Alagoas e 20 na rede municipal de Maceió).

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

POEMA: TARSILA DO AMARAL

POEMA: TARSILA DO AMARAL

                                          Autoria: Profª Silvania Galdino

TEMOS UM OBJETIVO
EM AQUI APRESENTAR
É SOBRE TARSILA DO AMARAL
QUE QUEREMOS LHE FALAR.

SUA MÃE CHAMAVA-SE LÍDIA
SEU PAI JOSÉ ESTANISLAU,
E DO AMOR DELES DOIS
NASCEU TARSILA DO AMARAL.

O PINCEL FOI SEU PRIMEIRO BRINQUEDO
E QUANDO APRENDEU A BRINCAR
UM CORAÇÃO VERMELHO NA PAREDE
ELE FOI LIGO PINTAR.

NA FAZENDA ONDE NASCEU
CRESCEU COMENTO MUITAS FRUTAS,
BEBENDO LEITE DAS VACAS
E OUVINDO AS HISTÓRIAS DA CUCA.

O TEMPO FAZIA TARSILA CRESCER,
TINHA VONTADE DE CONHECER O MUNDO
E DE SEU TAMANHO SER.

COM MUITA CURIOSIDADE,
OLHAVA COM ADMIRAÇÃO
OS SANTINHOS DE PAPEL
QUE TRAZIAM ORAÇÃO.

MENINA MUITO LEVADA
CORRIA ATRÁS DAS GALINHAS,
SALTAVA SOBRE GRANDES PEDRAS,
SUBIA EM ARVORES
E BRINCAVA COM BONECAS.
FEITAS DE MATO
QUE ELE MESMA FAZIA.

DE TODOS OS ANIMAIS,
OS GATOS ERAM OS SEUS PREFERIDOS
QUERIA ESTAR SEMPRE COM ELES
TAMBÉM ERAM SEUS AMIGOS.

TARSILA NUNCA ESQUECEU
O TEMPO DE SUA INFÂNCIA
EM SUA OBRAS SEMPRE APARECEM
ESSAS FELIZES LEMBRANÇAS.

EM A CUCA FLORESTA E BICHOS,
EM A NEGRA, A AMA DE LEITE,
A BONECA, O TOURO, A LUA,
ESTAVAM REPRESENTANDO
UMA TERRA QUE ERA SUA.

VIVEU FORA DO BRASIL,
VIAJOU PARA A EUROPA,
FEZ AMIGOS IMPORTANTES
E APERFEIÇOOU SUA OBRA.

COM FORMAS QUASE GEOMÉTRICAS,
COM LINHAS CURVAS E RETAS
RETRATOU A ALEGRIA
DO CARNAVAL CARIOCA DAQUELA ÉPOCA.

UM DE SEUS QUADROS MAIS FAMOSOS
CHAMA-SE ABAPORU,
É UMA FIGURA ESTRANHA
O HOMEM QUE COME CARNE HUMANA.

COM AS QUESTÕES SOCIAIS
SEMPRE SE PREOCUPOU
E PARA UM BRASIL MELHOR
COM SEUS AMIGOS LUTOU
E A TELA OPERÁRIOS
FOI TAMBÉM ELA QUE PINTOU.

SUA OBRA É MUITO RICA
RETRATOU A NOSSA TERRA E A NOSSA GENTE
E NA SIMPLICIDADE DAS FIGURAS
DEIXOU-NOS A MARCA BRASILEIRA DE SUA
PINTURA.


sábado, 3 de janeiro de 2015

POEMA: Nordestino sim, Nordestinado não - Patativa do Assaré

POEMA: Nordestino sim, Nordestinado não
                                                                       Patativa do Assaré

Nunca diga nordestino
Que Deus lhe deu um destino
Causador do padecer
Nunca diga que é pecado
Que lhe deixa fracassado
Sem condições de viver

Não guarde no pensamento
Que estamos no sofrimento
E pagando o que devemos
A Providência Divina
Não nos deu a triste sina
De sofrer o que sofremos

Deus o autor da criação
Nos dotou com a razão
Bem livres de preconceitos
Mas os ingratos da terra
Com opressão e com guerra
Negam os nossos direitos

Não é Deus que nos castiga
Nem a seca que obriga
Sofrermos dura sentença
Não somos nordestinados
Nós somos injustiçados
Tratados com indiferença

Sofremos em nossa vida
Uma batalha renhida
Do irmão contra o irmão
Nós somos injustiçados
Nordestinos explorados
Mas nordestinados não

Há muita gente que chora
Vagando pela estrada afora
Sem terra, sem lar, sem pão
Crianças esfarrapadas
Famintas, escaveiradas
Morrendo de inanição

Sofre o neto, o filho e o pai
Para onde o pobre vai
Sempre encontra o mesmo mal
Esta miséria campeia
Desde a cidade à aldeia
 Do Sertão à capital

Aqueles pobres mendigos
Vão à procura de abrigos
Cheios de necessidade
Nesta miséria tamanha
Se acabaram na terra estranha
Sofrendo fome e saudade

Mas é o Pai Celeste
Que faz sair do Nordeste
Legiões de retirantes
Os grandes martírios seus
Não é permissão de Deus
É culpa dos governantes

Já sabemos muito bem
De onde nasce e de onde vem
A raiz do grande mal
Vem da situação crítica
Desigualdade política
Econômica e social

Somente a fraternidade
Nos traz a felicidade
Precisamos dar as mãos
Para que vaidade e orgulho
Guerra, questão e barulho
Dos irmãos contra os irmãos

Jesus Cristo, o Salvador
Pregou a paz e o amor
Na santa doutrina sua
O direito do banqueiro
É o direito do trapeiro
Que apanha os trapos da rua

Uma vez que o conformismo
Faz crescer o egoísmo
E a injustiça aumentar
Em favor do bem comum
É deve de cada um
Pelos direitos lutar

Por isso vamos lutar
Nós vamos reivindicar
O direito e a liberdade
Procurando em cada irmão
Justiça, paz e união
Amor e fraternidade

Somente o amor é capaz
E dentro de um país faz
Um só povo bem unido
Um povo que gozará
Porque assim já não há
Opressor nem oprimido.á
Opressor nem oprimido.